quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AES Eletropaulo: Compromisso com a integridade vai aos parceiros de negócio

Não é difícil nem exige grandes investimentos difundir uma cultura de integridade numa empresa. Verifique o exemplo da AES Eletropaulo que tem um programa envolvendo funcionários e parceiros de negócios que trouxe os seguintes resultados: melhoria da avaliação externa da AES Eletropaulo nos indicadores de responsabilidade social; clima organizacional mais positivo e funcionários mais otimistas e positivos em relação ao próprio desenvolvimento e ao crescimento do negócio; parceiros de negócio mobilizados contra as práticas de corrupção nos negócios, levando a cultura da integridade para as suas próprias cadeias produtivas.

Como a AES Eletropaulo tem feito para comprometer estes públicos de interesse?

Na AES Eletropaulo, a ética tem sido uma prática diária e contínua, que permeia toda a organização e é medida por meio de inúmeros indicadores amplamente divulgados internamente, auditados. A ética também integra o mapa estratégico da empresa e é premiada. Desde 2008, os funcionários que se destacam na prática dos Valores da Companhia recebem um prêmio das mãos do Presidente, são reconhecidos e homenageados publicamente, além de terem suas histórias contadas em artigos mensais na revista interna do grupo, com tiragem de 10.000 exemplares/mês.
Essas práticas se estendem às demais empresas do grupo AES no Brasil e integram o programa mundial de Ética e Compliance do grupo AES, empresa de energia presente em 26 países nos 5 continentes, com receita líquida de US$ 16.1 bilhões em 2008, 30.000 empregos diretos, atendendo 100 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a AES Eletropaulo atende a 5,7 milhões de usuários e a AES Sul a 1,1 milhão. Juntas, as empresas do grupo no Brasil tiveram uma receita líquida superior a R$ 11,4 bilhões em 2008 e um lucro líquido consolidado de R$ 1,7 bilhão.
Esta cultura de valores é amplamente difundida por meio de inúmeros treinamentos sobre Ética e Valores da empresa para os funcionários e fornecedores.
No plano interno, mensalmente, os líderes se reúnem com suas equipes para a “Preleção de Ética”, quando são aprofundados os conceitos sobre o uso adequado de internet e e-mail, como tratar as questões de ofertas de presentes e entretenimentos, anticorrupção, entre outros.
Um dos pilares dessa cultura é a prática das “due diligences” de Compliance em relação aos potenciais fornecedores e parceiros de negócios do grupo AES. Com o auxílio de inúmeras ferramentas de pesquisa, um grupo de profissionais, exclusivamente dedicados a esta tarefa, verifica se os potenciais fornecedores e parceiros de negócios têm algum histórico relacionado a “fraude”, “corrupção”, “suborno”, “lavagem de dinheiro” e itens afins, que possam vir a representar um risco potencial às operações e à imagem da AES no Brasil ou no mundo. Caso seja encontrado algum “Alerta de Compliance”, serão efetuadas investigações mais aprofundadas, concomitantemente com pedidos de esclarecimentos e declarações por parte dos envolvidos.
As pesquisas não se limitam à pessoa jurídica objeto da potencial contratação, estendendo-se à figura de seus sócios, acionistas e principais executivos que terão interação nos negócios. Quanto mais complexa a operação, ou quanto maior a exposição, mais aprofundadas e detalhadas as pesquisas.
Terminadas as pesquisas, são efetuadas as análises de risco, que embasarão as decisões finais. As operações consideradas de alto risco (tais como todas as operações que envolvem interação com funcionários públicos, órgãos governamentais, representantes, agentes e afins) passam, necessariamente, pelo crivo e aprovação final da matriz, nos Estados Unidos.
Além disso, os potenciais fornecedores respondem um Questionário de Compliance, que contém perguntas referentes à propriedade do parceiro de negócios, a estrutura de gestão, a transação em potencial, além de declarações expressas relacionadas a leis e regulamentações anticorrupção, anti-lavagem de dinheiro e antifinanciamento do terrorismo.
Todos os contratos e pedidos de compra contêm cláusulas que exigem dos parceiros de negócio o cumprimento das leis e regulamentações de combate à corrupção e outros crimes, inclusive: as relacionadas à Convenção da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE para combate à corrupção de funcionários públicos, a Lei norte-americana contra as Práticas Corruptas Estrangeiras (“FCPA”) e demais legislações aplicáveis.
Em 2008 foram analisadas 1356 operações, totalizando US$ 2,480 milhões. Do público total de 21.027 pessoas treinadas em 2008 pela Diretoria de Ética e Compliance, 271 colaboradores internos foram treinados em “Compliance Contratual”. Além disso, 150 empresas fornecedoras também foram treinadas, representando um público externo de 21pessoas, entre sócios e responsáveis pelas áreas de compra dessas empresas.
Até abril de 2009, 1143 colaboradores desses fornecedores já foram treinados para conhecer um pouco mais a respeito da importância da ética e integridade em suas atividades diárias e do impacto nas relações comerciais.

Comentário feito por Ricardo Young no dia 16 de setembro de 2009, no boletim Responsabilidade Social, transmitido pelo programa CBN Total da rádio CBN FM às segundas, quartas e sextas-feiras, às 15 horas. Clique aqui para ouvir.

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